
Sacerdote tem 'imunidade diplomática' e será julgado de acordo com as leis vaticanas (Foto: Leinad-Z/Wikimedia Commons)
O monsenhor Carlo Capella, 50 anos, acusado de posse e difusão de material de pornografia infantil pelo Canadá, não será extraditado pelo Vaticano.
Segundo fontes da Santa Sé, o sacerdote tem "imunidade diplomática" e será julgado de acordo com as leis vaticanas. Oficialmente, o porta-voz da Santa Sé, Greg Burke, diz que não há nenhum pedido de extradição feito pelo Canadá. "O inquérito pede colaboração internacional e ainda não terminou", disse.

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Ex-funcionário da nunciatura apostólica (espécie de embaixada da Igreja) em Washington, nos Estados Unidos, Capella é acusado de ter difundido fotos de pornografia infantil durante uma visita à cidade de Windsor, no Canadá.
Segundo as investigações, o monsenhor teria carregado as imagens em uma rede social quando estava dentro de uma igreja. Atualmente, o sacerdote está no Vaticano, onde já é alvo de uma investigação por pornografia infantil.
O caso foi aberto após a Santa Sé ter recebido um alerta do Departamento de Estado dos EUA sobre possíveis crimes praticados por Capella. Ele retornou de Washington no início de setembro. Na época, o anúncio do inquérito causou espanto no Vaticano, já que o monsenhor integra o alto escalão do corpo diplomático do país.
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