
Rafaat era apontado como um dos principais chefes do narcotráfico na fronteira (Foto: Reprodução/BandNews TV)
O narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, 54 anos, executado a tiros de fuzil “ponto 50” em uma emboscada na noite do último dia 15, já estava marcado para morrer. O chefe do narcotráfico já havia sofrido dois atentados, o mais recente em março deste ano.
Na época do ataque, quatro integrantes do PCC não conseguiram chegar perto de Rafaat e acabaram afugentados pelos seguranças do narcotraficante, deixando para trás um caminhão cheio de metralhadores do lado brasileiro da fronteira das cidades de Pedro Juan Caballero (Paraguai) e Ponta Porã (Mato Grosso do Sul).
Nas imagens do ataque mais recente, os criminosos usaram o carro blindado de uma transportadora de valores. Oito pessoas foram presas.
Rafaat era apontado como um dos principais chefes do narcotráfico na fronteira e tem diversas passagens pela polícia por tráfico de drogas e contrabando.
Em 2001, o empresário e outros homens efetuaram vários disparos contra agentes federais que faziam ronda na linha de fronteira, caso que ganhou repercussão nacional.
Em abril de 2014, o juiz federal Odilon de Oliveira condenou Rafaat a penas que somam 47 anos de prisão em regime fechado e pagamento de multa no valor de R$ 403,8 mil.
Ele já foi apontado como líder de organização criminosa que atuava no narcotráfico na fronteira. No Paraguai, Rafaat mantinha empresa de segurança privada.
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