
As entidades dos policiais militares disseram que vão continuar a fazer vigílias em frente ao Palácio Iguaçu como protesto (Foto: Rodrigo Félix Leal/ Metro Curitiba)
Os policiais militares realizaram uma assembleia no sábado para avaliar as tabelas de reajustes apresentadas pelo governo. A partir desta segunda-feira , as entidades representativas da PM (Polícia Militar) pretendem se reunir com deputados e também entregar uma contraproposta ao governador Beto Richa (PSDB).
“Queremos manter a situação numa legalidade absoluta. Até parece que o governo, ao não negociar, incentiva para que isso não aconteça. A greve penaliza a sociedade e nós somos responsáveis por protegê-la”, disse à Agência Brasil o presidente da Amai (Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares), coronel Elizeu Furquim.
Civis
O Sinclapol (Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná) convocou para amanhã uma assembleia com seus filiados para discutir os índices apresentados. O presidente do sindicato, André Luiz Gutierrez, adiantou que os valores ficaram longe do pleiteado.
O sindicato alega que foi criada uma tabela para os escalões mais baixos, que desestimula policiais que iniciam a carreira, e outra para os delegados.
A Secretaria de Estado da Administração e Previdência apresentou aos dirigentes das entidades as novas tabelas na semana passada.
“Estamos chegando a um acordo que respeita as condições e os limites orçamentários e de responsabilidade fiscal do Estado e atende as reivindicações dos policiais”, disse o secretário Luiz Sebastiani.
Reivindicações
1- Sindicato dos Policiais Civis reivindica um salário inicial de R$ 5.750 para a categoria.
2- As entidades que representam os policiais militares querem que o salário no início da carreira seja de, no mínimo, R$ 4.500.